Quem nunca acendeu uma vela para o anjo da Guarda? Ou para um ente querido que se foi?
As velas são utilizadas para um sem número de situações... E não usamos somente velas brancas - cada cor emana uma vibração diferente tornando-se especial para finalidades específicas. Cito abaixo as cores mais comuns e seus aspectos positivos:
Rosa - amor universal, esperança, doação pessoal, magnetismo e energia pessoal;
Amarelo - alegria, coragem, comunicabilidade, riqueza material, clareza mental, fartura, criatividade;
Laranja - nobreza, cura e energia física e espiritual, força de realização;
Vermelha - energia vital, força, vigor, sexualidade, paixão, vitória;
Verde - tranquilidade, repouso, recuperação, vitalidade, fertilidade, equilíbrio;
Azul - serenidade, devoção, sinceridade, bondade, esperança;
Violeta - transmutação, favorece a meditação e o relaxamento;
Branca - pureza de espírito e de pensamento, inocência, paz;
Dourada - vitalidade, santidade, coroação de boas intenções;
Prateada - proteção, segurança.
Extraído do livro Rituais mágicos com velas - Sibyla Rudana
Tradutor
terça-feira, 31 de maio de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
Salve Santa Sara!
Diz a história...
SANTA SARAH KALÍ
Padroeira Universal do Povo Cigano
No Sul da França, entre os rios Grande Ródano e Pequeno Ródano, situa-se a alagada planície da Camargue. Essa região, tornou-se célebre pela festa que acontece todos os anos, nos dias 24 e 25 de Maio, na cidadezinha de Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr. No dia 24 é a festa de Santa Sarah Kalí, a padroeira dos ciganos. No dia 25 acontecem as festividades de Santa Maria Jacobina e Santa Maria Salomé, padroeiras da cidade. Maria Jacobina (irmã de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus) e Maria Salomé (a mãe de João e Tiago, Apóstolos de Jesus) são reconhecidas pela Igreja Católica como santas. As imagens das duas santas “oficiais” estão dentro de um barco no interior da Igreja. A santa dos ciganos fica na cripta subterrânea.
Sarah era uma cigana que trabalhava como empregada na casa de José de Arimatéia, o bom homem que emprestou o túmulo no qual Jesus foi sepultado. Foi nesta casa que Sarah abraçou o Cristianismo. Conta a lenda que por volta do ano 50 d.C., Maria Jacobina e Maria Salomé, em companhia de Lázaro, Maximino, Marta, Maria Madalena, Sarah Kalí e alguns outros discípulos de Jesus – partiram de barco das terras da Palestina, impulsionados pela perseguição que o Cristianismo nascente sofria. Depois de vários dias à deriva, já sem remos e sem provisões, aportaram no Sul da França. Ali construíram um pequeno oratório dedicado à Nossa Senhora, que os protegera na difícil travessia. Em seguida os discípulos se separaram. Sarah, Maria Jacobina e Maria Salomé permaneceram na Camargue.
Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, após separar-se de Sarah, Jacobina e Salomé, passou 30 anos numa caverna em La Saint-Baume, nos Alpes Marítimos. Foi milagrosamente transportada, pouco antes de sua morte, para a Capela onde hoje está o Santuário de São Maximino. Ali recebeu os últimos Sacramentos. Tornou-se a padroeira principal da Diocese de Fréjus-Toulon.
Em Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr, Sarah, a cigana, foi aos poucos ganhando fama de amiga e defensora dos ciganos da redondeza. Quando faleceu já corriam boatos sobre sua santidade. Os ciganos a procuravam para que os abençoasse com saúde e prosperidade. As mulheres pediam a graça de ter filhos.
Uma cigana tem na gravidez e na concepção o grande milagre de sua vida. Uma vida sem dar à luz é uma vida vazia, inútil, incompleta. Quanto mais filhos uma cigana der à luz, mais valorizada ela será pelo seu povo. Será também considerada uma pessoa com muita sorte. A maior praga rogada contra a mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Grande ofensa é chamá-la de “dichúco” (ventre seco).
Santa Sarah é bastante cultuada por essas ciganas com dificuldades para engravidar. Ciganas de todas as partes do mundo fazem promessas a ela: se conceberem, irão até Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr - na Igreja que foi construída no século IX no local do antigo oratório dos discípulos - para fazer ali uma noite de vigília e orações; irão ali depositar aos pés da Santa flores e o lenço mais belo que encontrarem. Por isso que, na cripta de Santa Sarah, podemos ver centenas de bonitos lenços, prova de que muitas ciganas receberam a graça de ficarem grávidas.
A imagem de Santa Sarah está revestida em várias cores, com a predominância do branco, azul, rosa e dourado. Enfeitada por jóias, lenços coloridos e muitas flores a imagem é retirada de seu lugar apenas no dia 24 de Maio. Durante belíssima procissão é transportada à cavalo até a praia, distante mais ou menos um quilômetro da Igreja. A imagem é então despida e lavada nas águas do mar. Após o banho, volta em procissão ao seu altar na cripta da Igreja.
Extraído do site www.pastoralis.com.br
SANTA SARAH KALÍ
Padroeira Universal do Povo Cigano
No Sul da França, entre os rios Grande Ródano e Pequeno Ródano, situa-se a alagada planície da Camargue. Essa região, tornou-se célebre pela festa que acontece todos os anos, nos dias 24 e 25 de Maio, na cidadezinha de Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr. No dia 24 é a festa de Santa Sarah Kalí, a padroeira dos ciganos. No dia 25 acontecem as festividades de Santa Maria Jacobina e Santa Maria Salomé, padroeiras da cidade. Maria Jacobina (irmã de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus) e Maria Salomé (a mãe de João e Tiago, Apóstolos de Jesus) são reconhecidas pela Igreja Católica como santas. As imagens das duas santas “oficiais” estão dentro de um barco no interior da Igreja. A santa dos ciganos fica na cripta subterrânea.
Sarah era uma cigana que trabalhava como empregada na casa de José de Arimatéia, o bom homem que emprestou o túmulo no qual Jesus foi sepultado. Foi nesta casa que Sarah abraçou o Cristianismo. Conta a lenda que por volta do ano 50 d.C., Maria Jacobina e Maria Salomé, em companhia de Lázaro, Maximino, Marta, Maria Madalena, Sarah Kalí e alguns outros discípulos de Jesus – partiram de barco das terras da Palestina, impulsionados pela perseguição que o Cristianismo nascente sofria. Depois de vários dias à deriva, já sem remos e sem provisões, aportaram no Sul da França. Ali construíram um pequeno oratório dedicado à Nossa Senhora, que os protegera na difícil travessia. Em seguida os discípulos se separaram. Sarah, Maria Jacobina e Maria Salomé permaneceram na Camargue.
Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, após separar-se de Sarah, Jacobina e Salomé, passou 30 anos numa caverna em La Saint-Baume, nos Alpes Marítimos. Foi milagrosamente transportada, pouco antes de sua morte, para a Capela onde hoje está o Santuário de São Maximino. Ali recebeu os últimos Sacramentos. Tornou-se a padroeira principal da Diocese de Fréjus-Toulon.
Em Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr, Sarah, a cigana, foi aos poucos ganhando fama de amiga e defensora dos ciganos da redondeza. Quando faleceu já corriam boatos sobre sua santidade. Os ciganos a procuravam para que os abençoasse com saúde e prosperidade. As mulheres pediam a graça de ter filhos.
Uma cigana tem na gravidez e na concepção o grande milagre de sua vida. Uma vida sem dar à luz é uma vida vazia, inútil, incompleta. Quanto mais filhos uma cigana der à luz, mais valorizada ela será pelo seu povo. Será também considerada uma pessoa com muita sorte. A maior praga rogada contra a mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Grande ofensa é chamá-la de “dichúco” (ventre seco).
Santa Sarah é bastante cultuada por essas ciganas com dificuldades para engravidar. Ciganas de todas as partes do mundo fazem promessas a ela: se conceberem, irão até Les-Saintes-Maries-de-la-Mèr - na Igreja que foi construída no século IX no local do antigo oratório dos discípulos - para fazer ali uma noite de vigília e orações; irão ali depositar aos pés da Santa flores e o lenço mais belo que encontrarem. Por isso que, na cripta de Santa Sarah, podemos ver centenas de bonitos lenços, prova de que muitas ciganas receberam a graça de ficarem grávidas.
A imagem de Santa Sarah está revestida em várias cores, com a predominância do branco, azul, rosa e dourado. Enfeitada por jóias, lenços coloridos e muitas flores a imagem é retirada de seu lugar apenas no dia 24 de Maio. Durante belíssima procissão é transportada à cavalo até a praia, distante mais ou menos um quilômetro da Igreja. A imagem é então despida e lavada nas águas do mar. Após o banho, volta em procissão ao seu altar na cripta da Igreja.
Extraído do site www.pastoralis.com.br
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